terça-feira, 29 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

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só precisava de algo pra tornar minha vida mais interessante :(
e mesmo que eu tenha, ainda não é o bastante.
desculpe, sou insaciável :*

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Damn my education, I can't find the words to say...

Me cobraram um manifesto. Querem saber o que se passa em minha cabeça. E quer saber? Muita coisa, de uns dias pra cá. Coisas as quais eu não imaginei que pensaria. Coisas legais, e outras nem tanto. Coisas que não fazem o menor sentido. E outras que eram tão obvias que eu não percebi.
Eu pensei em tanta coisa pra dizer... Eu realmente quis dizer tanta coisa. Mas muito mais do que dizer, eu queria saber. Mas eu não consigo ler você. E eu sei que você vai levar isso como um elogio. E creio que isso não seja o contrario. Mas ao mesmo tempo, não me faz muito bem. Por que você é diferente? Talvez. Eu pensava que alguém diferente seria a solução. Bem, pelo menos é o que faz mais sentido.
Enfim, era tanta coisa que eu pensava, que eu acabei que não penso mais nada. Sei lá, esse seu jeito me encanta e me apavora ao mesmo tempo. Você é interessante e irritante ao mesmo tempo. Seus elogios me fazem pensar se são qualidades minhas ou não. Eu sou impulsiva, eu falo sem pensar. E muitas vezes eu me arrependi de ser assim falando com você. Como eu posso saber se isso é bom ou ruim?
Algo me incomoda. E eu acredito que não era pra ser assim. Você chegou no momento em que eu queria realmente me envolver com alguém. Mas relaxa, não pretendia ser você. Na verdade, eu nunca imaginei qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) que envolvesse você e eu. Acontece que, de todas as pessoas que andam passando pela minha vida agora, nenhuma me deixou mais confortável do que você. E nenhuma me deixou mais desconfortável também. Aos extremos, do jeito que eu sempre gostei. Ou achava que gostava? É, ultimamente eu não sei mais de nada.
Bem, tem horas que estar longe me parece um problema, sim. Porque eu queria você por perto. Mas tem horas que estar perto não seria uma solução. Porque eu não sei como alguém poderia ser mais parecido e diferente de mim assim. Como pode alguém ser tão confiante, "se achar" tanto? Acaba que no final, talvez você esteja exatamente no lugar onde deveria estar.
Mas eu continuo não entendendo absolutamente nada. Entre problema e solução, eu não tenho idéia de onde você se encaixa. Mesmo assim, foi bom ver você. Mesmo. Algo mais que você queira saber, Léu?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

don't ask for nothing ...

"Ficou difícil, tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício, ossos do oficio
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena"

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Where were you while we were getting high? ...

Seria como uma honra se apaixonar por ele. Não que isso fosse algo impossível, muito pelo contrário. A quantidade de meninas apaixonadas por ele era algo interessante.
Mas ele era realmente apaixonante, e exatamente o tipo dela. Alguém como ele quase a obrigava. "Apaixone-se por mim!"
E não seria esforço nenhum da parte dela se isso acontecesse. Ele era o mais interessante que se podia imaginar. Com toda aquela inteligência contagiante, magnética. Todo aquele misto de informações, toda aquela cultura... Era exatamente tudo que ela queria conhecer.
E ver todas aquelas meninas apaixonadas por ele, a inspirava mais ainda. Sem ciuminhos idiotas. Era só a sensação de perceber que não era só ela que o via assim. Ele realmente era aquilo tudo que ela via.
Mas a vida é tão inconstante...
E acaba que, no fim, a pessoa mais interessante que pode existir não é a mesma pela qual ela se apaixona.



não é continuação, post aleatório mesmo =)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

You're coming on fast like good dreams do ...

Enquanto todos teimavam em dizer tudo o que pensavam ser o que ela queria ouvir, a cabeça dela estava em outro lugar. Não muito longe dali, ele estava perdido em pensamentos. Tentando organizá-los da melhor maneira possível, para ver se entendia alguma coisa. Não era difícil perceber que tudo em que ele pensava termina nela. E ele se sentiu estranho ao perceber isso.
Ele não conseguia distinguir se isso era bom ou ruim. Era bom, finalmente ele percebeu. Mas ao mesmo tempo não dava pra saber por quanto tempo isso iria durar. Inconstante do jeito que ela era, ele não sabia quando ela sumiria novamente. E isso o incomodava de tal maneira que ele sentia raiva dela. Tentava, então, pensar em outra coisa, em vão.
Aqueles olhos permaneciam na cabeça dele desde o momento que ele a viu, toda desajeitada. Como ele não os notara antes? Como pôde deixá-los escapar? De repente ele percebeu que já sentira tal sensação antes. E ele se lembrou de um dia especifico, a muitos meses atrás. Sim, era ela novamente na sua cabeça.
Ele desejou pensar em outra coisa, sair dali um pouco. Pensou em ligar pra alguém, quem sabe uma garota. Não faltavam opções na sua agenda, quem sabe alguma delas o fazia pensar em outra coisa, pelo menos por uns instantes. Foi quando ele passou pelo número dela na agenda telefônica e parou. Pensou em ligar pra ela, por que não? Só pra saber como iam as coisas. Mas desistiu. Tinha medo de que aqueles pensamentos (os quais não saiam da cabeça dele) voltassem de vez. E ele não sabia exatamente se era isso que queria. Continuou correndo a lista telefônica para ver com quem ele sairia àquela noite.
Acabou saindo com um amigo, que passou na casa dele para chamá-lo pra ir à praia. Ele temia que os pensamentos sobre ela voltassem naquele lugar, mas foi assim mesmo. Já eram 17h15min e ele não tivera noticias dela. E se perguntou por que se incomodava com isso. Não acontecera nada no dia anterior e não havia nem 24h que eles tinham se visto. Na praia se encontrou com outros amigos, se divertiu, bebeu, fumou, pensou em outras coisas, fez outras coisas e seus pensamentos ficaram de lado.
Chegou em casa de manhã, morto de sono. Olhou o Orkut para ver se tinha algum recado importante, quando viu a foto dela. Seu estômago embrulhou de repente e, sem querer, desejou que tivesse algum recado dela. Nem que fosse um “oi” qualquer. Se decepcionou quando não viu nada, nem sinal dela por ali. Seu estômago embrulhou novamente, de uma forma diferente. “O que está acontecendo comigo?”. Entrou no chuveiro, deixou a água rolar, colocou uma samba-canção e deitou na cama pra dormir.
Acordou quase de noite, com a imagem dela na cabeça. Tinha certeza que sonhara com ela, mas não conseguia se lembrar exatamente o quê. Deixou isso pra lá, foi comer alguma coisa. Ficou feliz pelo fato de ter ficado tanto tempo sem pensar nela, apesar de não se lembrar muito da noite anterior. Pensou em ligar o computador, mas achou melhor ver um filme.
Alguma coisa o incomodava, mas ele queria que isso passasse logo de uma vez. Ele sabia que a culpada era ela, mas ele não estava pronto pra isso agora. Não, não ia tudo bem em sua vida, mas ele não a ajudaria em nada voltando pra sua vida. Ela não merecia isso, de novo. E decidiu, enfim, que faria de tudo que fosse possível para tirá-la de sua cabeça. E mais ainda para não deixar que ela o fizesse entrar em seu coração.


continua...