sábado, 8 de outubro de 2011
Você tem um jeito tão seu. Uns chamam de louco, mas eu não acho que seja loucura. É só um disfarce, é só pra ser mais fácil levar o dia. E eu até gosto disso em você, só não gosto quando você tenta me afastar. Mas você me puxa de volta, e sabe. Você sempre sabe. É quase como se quisesse que eu fosse embora, mas não conseguisse deixar. Ou então acha que é melhor que eu vá, mas não quer. Ou até mesmo quer, e sou eu que não quero acreditar nisso.
É verdade, você é grosseiro e não sabe a hora de parar de brincar. Mas eu acho que suas grosserias só me atingem porque o que você diz é verdade. Eu só queria que você entendesse que são desnecessárias...
Acho que já faz um mês, e eu te vejo todos os dias. E me assusta o quanto isso não me incomoda. Quando eu não te vejo, meu dia não foi completo. Eu vejo nos seus olhos, sabe, que tem alguma coisa. Mas não queria te perguntar... Desculpa se às vezes (sempre) eu sou meio (muito) impossível, e te encho de perguntas, mas é que você me faz bem... E eu, sinceramente, não sei o porquê.
E o seu sorriso, nossa, você não sabe o poder que ele tem... Fico com saudade dele segundos após vê-lo.
Queria poder te dizer essas coisas, mas não posso. Esse muro de defesa que você construiu em volta de si me assusta às vezes, e eu não quero te perder, mesmo que eu nem sequer tenha você. Então só consigo deixar rolar, mesmo que isso faça com que eu queira arrancar os meus cabelos.
Contando que você sorria pra mim de novo.
(ta uma bosta, mas eu precisava escrever)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário